
No dia 25 de Fevereiro um comentador inglês escrevia num artigo que Alex Ferguson precisava de ter uma palavrinha com Cristiano Ronaldo sobre os livres directos.
Contra o Inter uma boa parte de situações perigosas foram provenientes de livres. Mas mais parecia que a equipa de José Mourinho ficava feliz por conceder os livres, sabendo que seria Ronaldo a rematar, independentemente da distância.
De vez em quando Ronaldo marca golo num livre directo. Mas quando conseguirá marcar outro? Foi mais ou menos isto que o antigo jogador e agora comentador Paul Parker escreveu.
Percebe-se que o grau de exigência varia de lugar para lugar.
Há muitos anos, num jogo amigável entre a equipa do navio português, a maravilhosa “Sagres”, (pelo qual eu tive a honra de jogar), e um navio soviético, o “filme” do jogo, curiosamente realizado em terras americanas, resume-se a um curto parágrafo.
Primeira parte: estivemos sempre ao ataque. Os soviéticos fizeram um contra-ataque: 0-1. Na segunda parte, estivemos sempre ao ataque, com muitas oportunidades. Os adversários voltaram a conseguir um único conta-ataque. Resultado final: 0-2.
Lembro-me bem, passaram 20 e tal anos.
Já nem vou falar do jogo de Portugal contra a Suécia. E muito menos comentar a boca que enervou todo o balneário da selecção.
Ter oportunidades (e não é só no futebol) e não as aproveitar parece que nos é genético.
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