terça-feira, 31 de março de 2009

Se todos fizessem o que eu já fiz...


No dia 25 de Fevereiro um comentador inglês escrevia num artigo que Alex Ferguson precisava de ter uma palavrinha com Cristiano Ronaldo sobre os livres directos.

Contra o Inter uma boa parte de situações perigosas foram provenientes de livres. Mas mais parecia que a equipa de José Mourinho ficava feliz por conceder os livres, sabendo que seria Ronaldo a rematar, independentemente da distância.

De vez em quando Ronaldo marca golo num livre directo. Mas quando conseguirá marcar outro? Foi mais ou menos isto que o antigo jogador e agora comentador Paul Parker escreveu.

Percebe-se que o grau de exigência varia de lugar para lugar.

Há muitos anos, num jogo amigável entre a equipa do navio português, a maravilhosa “Sagres”, (pelo qual eu tive a honra de jogar), e um navio soviético, o “filme” do jogo, curiosamente realizado em terras americanas, resume-se a um curto parágrafo.

Primeira parte: estivemos sempre ao ataque. Os soviéticos fizeram um contra-ataque: 0-1. Na segunda parte, estivemos sempre ao ataque, com muitas oportunidades. Os adversários voltaram a conseguir um único conta-ataque. Resultado final: 0-2.

Lembro-me bem, passaram 20 e tal anos.

Já nem vou falar do jogo de Portugal contra a Suécia. E muito menos comentar a boca que enervou todo o balneário da selecção.

Ter oportunidades (e não é só no futebol) e não as aproveitar parece que nos é genético.

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